Estrutura Energética do Homem, Karma e Regência dos Orixás
(Segunda parte)
Essa impressão culmina no exato instante de
nosso nascimento, quando nossa cabeça rompe a placenta e o chakra coronário tem
contato com as vibrações dos cinco elementos planetários, ar, terra, fogo, água
e éter. Durante o ciclo reprodutivo (concepção, gestação, nascimento), é feita
uma impressão magnética em nossos corpos sutis (astral e mental), de
similaridades vibratórias afins com as energias dos orixás, fazendo-nos mais
propensos e sensíveis a uns orixás em detrimentos de outros. Então, nossos chakras
(centros de energia que fazem a ligação entre os corpos físico, etérico, astral
e mental) passam a vibrar em determinadas frequências receptivas às influências
dos orixás aos quais estamos ligados para nos ajudar a evoluir, segundo débitos
acumulados.
Quando ferimos a Lei do Amor provinda da
Mente Cósmica que vibra em todo o Universo e que rege nossos caminhos
ascensionais, emitindo toda espécie de pensamentos e emoções negativas e destrutivas,
estamos quebrando uma cadeia de causalidade que, ao invés de nos libertar,
propicia a formação do karma que nos prende ao ciclo das reencarnações
sucessivas. Chegará o dia em que os rebeldes perceberão as forças sinistras que
se intensificam na atmosfera psíquica coletiva da Terra, geradas pelos
pensamentos e sentimentos humanos de ódio, inveja, luxúria, vaidade,
concupiscência, ciúme, medo, desconfiança e maledicência, que desencadeiam, por
meio da Lei da Afinidade, competições, fracassos, guerras e desgraças no mundo,
e desequilibram e enfraquecem cada vez mais os núcleos vibratórios planetários
dos orixás.
Assim como o barulho da dinamite em abrupta
explosão na rocha causará uma onda de choque no sistema nervoso de quem a
recebe com impacto, promovendo um deslocamento na estrutura celular do corpo
físico, as labaredas dos sentimentos e ações movidos pelo egoísmo e desamor
contra o semelhante perturbam as substâncias mais finas da estrutura atômica da
mente, e consequentemente, dos corpos astral e físico, em decorrência da
ressonância no meio-ambiente próximo àquele que as emite consciente ou
inconscientemente, intencionalmente ou não, resultando no bloqueio vibratório
da Lei de Afinidade em seu aspecto positivo e benfeitor, que é o aprisionamento
reencarnatório para retificação do espírito. Ainda que tenhamos a sensibilidade
mediúnica exaltada para receber a energia dos orixás, a fim de facilitar o
nosso equilíbrio, como um edifício construído por consistente argamassa que
sustenta os tijolos, pensemos que o efeito causado por nossos desequilíbrios
emocionais constantes, oriundos dos maus pensamentos que emitimos como potentes
golpes contra as paredes desse prédio acabam por causar uma fissura na
estrutura atômica de nossos corpos e chakras, ocasionando as mais diversas
anomalias comportamentais.
Em nosso psiquismo, estão registrados hábitos
viciados de outrora que serão refreados pelas energias dos orixás, para que
seja possível o equilíbrio e a superação cármica enquanto espírito reencarnante
que não se recorda de seus atos pretéritos quando em estado de vigília (é como
usar um sapato de numeração menor, com cadarço apertado). Assim, certos
aspectos comportamentais são aprimorados de acordo com a influência das
energias dos orixás. Se o psiquismo estiver saturado de energias positivas ou
negativas, em abundância ou escassez, o ser encarnado poderá ter sérios
distúrbios psíquicos decorrentes dos pensamentos desalinhados, os quais
interferem na emotividade e causam sequelas nefastas quando somatizados,
surgindo daí fobias, pânicos, depressões, ansiedades, fascinações, obsessões e
doenças diversas.
Núcleos
vibratórios
- Vórtices energéticos, espécies de linhas de forças magnéticas coletivas que
ligam o orbe ao Cosmo e são mantenedoras da vida e da comunidade espiritual
terrícola.
Fonte: Livro = Umbanda
Pé no Chão, Um guia de estudos orientado pelo espírito Ramatís, por Norberto
Peixoto; 1ª Edição - 2008 Pela
Editora do Conhecimento
Elaborado por Benedito Fernando dos Santos - agosto
2012
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