TODOS Se Beneficiam Com Giras Bem Giradas, Energia Versus Roupa
Como disse, na
Umbanda tudo é energia, pisar, dançar, defumar, cantar, bater palma… enfim,
todos os movimentos ritualísticos, todos os elementos naturais – água, terra,
fogo, ar – e todos os Guias Espirituais estão transmutando/transformando
energias densas e negativas que estão instaladas em nosso campo áurico,
infiltradas em nosso duplo etérico e roçando nossos sentidos, sentimentos e
pensamentos, em energias leves e positivas. Para tanto, recebemos os passes
espirituais onde normalmente são usados ervas, sopros, palmas, estalar de
dedos, águas, pembas, cruzes e mais uma infinidade de “simples” movimentos
segredados e sagrados que, muitas vezes, passam despercebidos ou longe de
nossas percepções, entendimento e alcance, afinal, estamos falando de outras
realidades que são: a do Sagrado, a dos Fluidos Energéticos e a da Crença.
Dessa forma e com a
mesma intenção, quero pontuar alguns outros “detalhes” que muitas vezes passam
despercebidos, mas que fazem muita diferença quando a questão é emissão e
captação de energia.
Vamos lá: Anéis, colares, pulseiras,
tornozeleiras e brincos são objetos que modificam a
estrutura molecular e o fluxo da onda energética que está sendo projetada ou
captada, portanto devem ser evitados nos momentos de passes ou durante os
trabalhos espirituais.
Na Umbanda, os mais
intensos fluxos de energias emitidos pelos Guias Espirituais e médiuns são
projetados pelas palmas das mãos (aqui fundamentamos a importância de bater
palmas no início dos trabalhos: o fato é que ao batermos palmas descarregam-se
as cargas negativas e ainda ativam-se e abrem-se os chakras das palmas das mãos
capacitando-as para a emissão e captação de energia, preparando-as para o
trabalho em si) justificando o cuidado e atenção que se deve ter com essa parte
do corpo, inclusive com os objetos, joias e bijuterias usadas.
A questão é que
muitos desses fluxos sofrem alterações moleculares pela interferência de outros
elementos ou energias e um bom exemplo é a aliança de ouro.
Percebam que a
aliança concentra, devido a imantação, projeção e intenção, uma forte energia
emocional que pode ser positiva ou negativa dependendo de como o médium está
vivendo sua relação afetiva. Isso quer dizer que se o médium está em um momento
emocional positivo, a aliança recebe e automaticamente projeta uma energia
positiva, caso contrário, a energia será negativa. Aliás, somente no dedo
anelar da mão esquerda (dedo que se coloca a aliança de casamento) existe uma
veia que está ligada diretamente ao coração.
Além disso, a aliança
também é feita de ouro, minério maleável extraído da terra que energeticamente
propicia, e simboliza, união, vigor, virilidade e alegria (por isso o ouro é
usado para representar alianças, casamentos, poder, durabilidade e resistência
quando unido com ‘outro’). Percebam que não tem energia, intenção ou simboliza
cura, transmutação ou transformação, como é o mais adequado quando falamos em
‘passes espirituais’.
Dessa forma, quando o
médium usa aliança de ouro ao dar um passe – incorporado ou não - os
fluídos energéticos que saem de suas palmas se misturam com a energia mineral e
natural do ouro e com a energia emocional do médium, e isso pode significar uma
forte alteração da energia inicialmente projetada.
O mais sensato e
correto, no meu entender, é que o médium tire sua aliança antes dos trabalhos
espirituais, assim como os colares, pulseiras, brincos, tornozeleiras,
relógios, cintos, tiaras, fivelas. Todos esses objetos, além de serem perigosos
devido a grande probabilidade de causarem acidentes durante uma gira, modificam
fluxos de energia, ondas magnéticas e as rotações dos chacras.
As mesmas interferências
acontecem com os consulentes. Observem a dificuldade dos Guias Espirituais para
cruzar o chacra laríngeo das pessoas que estão portando vários colares e
gargantilhas, com pingentes de pedra, osso, madeira, aço, prata ou ferro. Notem
os entraves e as limitações que os Guias Espirituais têm para cruzar os pulsos,
as orelhas e os pés com o uso de tantas bijuterias ou joias.
Saibam ainda, que o relógio é o mais
prejudicial entre todos esses objetos. Ele tem um maquinário que no plano mais
sutil – plano em que os Guias trabalham – se movimenta e “pulsa” confundindo a
sensibilidade e percepção do Guia atrapalhando consideravelmente o atendimento.
Seguindo essa linha
de raciocínio, aconselho que os consulentes também tirem todos os objetos,
joias, bijuterias e acessórios antes dos trabalhos espirituais iniciarem, antes
de entrarem em consulta espiritual e antes de receberem um passe, da mesma
forma, devem tirar qualquer apetrecho que prenda os cabelos como tiaras, fivelas, grampos
etc. É de suma importância que a região da cabeça esteja livre facilitando as
percepções e os trabalhos espirituais e energéticos junto ao chacra coronário,
assim, manteremos uma energia mais límpida e direcionada, sem tantas
interferências energéticas e, principalmente, facilitaremos os trabalhos dos
Guias Espirituais.
Outro “detalhe”
importantíssimo é o cuidado que os médiuns e consulentes devem ter com o uso
dos cintos.
Observem, são acessórios que normalmente são feitos de couro ecológico (energia
animal) ou couro sintético (feito de petróleo que tem energia densa e
absorvedora) com fivelas de ferro, osso, metal ou plástico que fecham
veementemente o chacra umbilical. Chacra que permite dar e receber, que
permite sentir alegria, vontade de fazer as coisas e que permite melhorar a autoestima,
entre tantas outras funções.
Portanto, os médiuns
e os consulentes devem igualmente tirar ou não usar cintos nos trabalhos
espirituais ou mesmo antes de entrar em consulta com os Guias Espirituais, caso
contrário, a energia é bloqueada na altura da cintura não alcançando os outros
chacras inferiores, como por exemplo, o chacra básico. Um desperdício
imensurável quando falamos em cura, em transformação energética e limpeza. Uma
falha dantesca quando pensamos nos fundamentos da Umbanda.
Também quero alertar
para o mal e inconveniente uso de perfume,
cremes hidratantes e afins utilizados antes da gira. Esse
hábito é extremamente prejudicial e dificulta intensamente os trabalhos dos
Guias Espirituais.
Entendam, os Guias
trabalham, na grande maioria, captando a energia que é espargida pelo duplo
etérico. Eles “sentem” a nossa energia emocional, a nossa vitalidade e até
nosso magnetismo espiritual pela aura, pelos fluidos que exalam de nossos
poros, mas, se besuntamos nosso corpo com creme ou perfume os poros ficam
fechados, a natureza dos fluidos fica alterada, portanto essa sensibilidade e
percepção fica impraticável restando ao Guia e ao médium, a capacidade de
“ver”. E sabemos, não são todos os médiuns, assim como não é toda hora que se
consegue enxergar essas energias ou a aura. Importante também, NÃO passar
creme ou perfume depois do banho de ervas, caso contrário, de nada valerá o
banho.
Como já disse, espero
que nos preocupemos mais com as giras, com os trabalhos dos Guias Espirituais,
com nossos comportamentos, responsabilidades e com a Umbanda. Espero que
busquemos cada vez mais o Saber e que os pratiquemos em favor de TODOS nós.
Mesmo porque, tenho certeza que todos se beneficiam com atitudes responsáveis e
com giras bem giradas e cuidadas.
Encerro esse texto
compartilhando o pensamento de Mario Sergio Cortella que afirma a necessidade de uma GENEROSIDADE
MENTAL num momento em que a sociedade caminha, cada vez mais incisivamente,
para o egoísmo: “Quem sabe, reparte. Quem não sabe, procura”.
Axéééé…
Fonte: http://www.minhaumbanda.com.br/blog/?p=5571#more-5571
Por Mãe Monica Caraccio
Elaborado por Benedito Fernando dos Santos - agosto
2012
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