sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Estudo Mediunico - Aula 3 - A importância dos Banhos de Energização, Descarrego e a Mente


A Importância dos Banhos de Energização, Descarrego e a Mente

“Banhos de Descarrego, feito com ervas ou sal grosso jogado no corpo sem a mente para direciona-lo, apenas serve para ferir nossa aura deixando-a com algumas ranhuras ou pequenos buracos, acontece com a mesma intensidade quando se faz banhos de energização com ervas, ou em uma cachoeira, com ervas quando jogados no corpo, sem uma direção é como se jogasse um banho de cheiro, na cachoeira sem a direção da mente é como um banho em uma fonte de água natural, relaxa o corpo como em um passeio com a família nos finais de semana”.

Os rituais de desobsessão, expurgo, limpeza áurica e outros mais, variam de Terreiro para Terreiro e de Seita para Seita, mas eles existem e sempre deverão existir para o bem daqueles que se esforçam no sentido de levar auxílio espiritual a quem quer que seja, sob pena de serem eles amanhã, os necessitados da vez.

Vamos explicar, também de uma forma bem acessível, o porquê de alguns cuidados pessoais que os médiuns
devem ter para a boa manutenção de seus atributos mediúnicos quando trabalhando em Terreiros ou Templos e mesmo em casa, objetivando a caridade, o atendimento às mais variadas mazelas de consulentes. Para tal, vamos repetir mais uma vez o que você tem que ter em mente sempre que lidar com formas energéticas e entidades do Mundo Astral: Os semelhantes se atraem, os destoantes se repelem”.

Determinações de banhos de ervas a serem tomados antes das giras têm a finalidade de colocar a Aura do médium mais sintonizada com suas entidades de guarda . Dessa forma, estão errados os centros que indicam um só banho para todos os médiuns. As ervas devem ter sido escolhidas de acordo com as entidades que trabalham com cada

um. Apenas nos casos em que os médiuns não são considerados “prontos para trabalho” o banho tipo universal, de acordo com a entidade chefe do terreiro, pode ser adotado. Essa prática pretende fazer com que o médium que não esteja sintonizado corretamente com seus guardiões, fique sob a vibração energética do Guia Chefe do Terreiro.

Observação: O Pai João de Aruanda, Entidade que trabalha com o André na Tenda de Umbanda Ogum da Estrela Guia sempre fala, que no começo da Mediunidade o banho feito com Alecrim, Arruda e Guiné, conservados no álcool ou caso o Médium tenha fácil acesso as ervas, que faça o banho fervendo a água e colocando sob as ervas, depois de morno jogar do pescoço para baixo, assim que o Médium estiver pronto a dar passes e consultas, e a entidade que trabalha com ele já se identificou, tendo passado seu ponto riscado e cantado, sendo essa entidade seu guia de cabeça, então poderá trocar esse banho por outro se assim ela achar melhor.

Banhos energéticos – aqueles que têm o objetivo de energizar e sintonizar o médium – têm que ser tomados desde a cabeça até os pés e o líquido do banho deve secar no corpo, garantindo a fixação da energia. Pelo menos uma vez por semana o Médium deverá tomar banho de Rosas Brancas ou Rosas Brancas com Boldo, esse banho Limpa e Harmoniza todos os Chakras do Médium, dando mais firmeza em suas incorporações.

Banho de Amaci ORIXÁS: o banho de Amací, para todos os médiuns. Os Ogans mais velhos, os confirmados fazem o banho na cabeça das Mães e Pais-de-Santo e depois os pais e mães fazem em seus filhos, tudo isso para abrir o ano com muita energia dos Orixás. Este banho somente deve ser preparado por uma Entidade Espiritual ou pelo Guia Chefe do Terreiro, Pai/Mãe-de-Santo, Zelador (a) do Terreiro, Babalaô ou Chefe de Culto. É o banho que pode ser preparado da cabeça aos pés ou simplesmente da cabeça, porque é preparado de acordo com o Santo, Orixá protetor do filho, iniciante na Umbanda. O banho de Amací é próprio para a cabeça, onde reside o nosso Santo Protetor, nosso Guia Espiritual. Só podem tomar o banho de Amací aqueles que forem freqüentar e desenvolver-se na gira de Umbanda, no Centro ou Terreiro. O próprio adepto não deve nunca prepará-lo e nem tomá-lo em casa; existe todo um ritual para que seja feito o Amací da Umbanda, isto é, ervas selecionadas de acordo com o Santo do Iniciante, bem como dia e hora apropriados, e demais requisitos que o banho exige. Normalmente, quando o filho esta em dúvida de quem seja seu Pai ou Mãe de Cabeça, recomendo um Amací de Oxalá, o qual rege a cabeça de todos nós, pois queiramos ou não, todos nós somos filhos de Oxalá. Todos os banhos de descarga devem ser tomados do pescoço pra baixo; só se deve jogar o banho na cabeça quando for indicado pelo Orixá Chefe do Terreiro. As folhas que caem dos banhos de ervas devem ser recolhidas e despachadas (jogadas) nos locais apropriados, em geral, vasos grandes de plantas, jardins, num rio ou mata, mas nunca no lixo e nem nas ruas. Há banhos para todos os Orixás e Entidades e sempre que tiver dúvida consulte-os ou consulte um Pai ou Mãe-de-Santo sobre o banho a ser tomado. Muitos banhos têm dia e hora certos para tomar, portanto, consulte um Pai ou Mãe-de- Santo se tiver dúvidas.

Banhos de descarrego – aqueles que têm a finalidade de retirarem energias negativas, devem ser jogados do pescoço para baixo, O banho de descarrego perfeito deverá ser tomado, ou com os pés sobre o chão de terra, ou sobre um tapete de sal grosso, ou sobre carvão em pó. Se o banho foi tomado no chão de terra, deve o iniciado sair do local imediatamente após o banho e ir se lavar com água corrente. Se o banho foi feito sobre tapete de carvão ou sal grosso, esses devem ser despachados imediatamente na água corrente e o médium deverá retirar o sumo da erva que ficou no corpo, também em água corrente. É preciso que fique bem claro que as ervas de um banho de descarrego não precisam ficar secando no corpo. Secando no corpo, com a finalidade de fixar vibrações, apenas os banhos de energização com as ervas recomendadas pelas entidades de guarda, nisso está toda a diferença.

Perceba que é nossa mente que determina o que um elemento físico vai representar para nós e se o Médium estiver com a idéia que se usar determinada erva ou usar o sal grosso irá passar mal, então é melhor não usar mesmo porque terá cem por cento de chances de passar mal, mas se em sua cabecinha não tiver esse tipo de pensamento e deixar o elemento (erva ou sal), agir por si, então ele desfrutará de seus benefícios, e mais, se aliado aos benefícios normais a mente estiver dirigida para objetivos positivos enquanto executa os banhos aí com certeza, eles terão muito mais eficácia.

Mas pode acontecer de alguém se sentir mal após tomar banho com sal grosso?

Pode sim, assim como também pode sentir-se mal ao tomar o banho com outra erva qualquer que possa vir a ser quizila (choque vibratório) para suas Vibrações Originais (orixás). No entanto, esses casos serão, certamente, exceções e não regras, pois o sal grosso, a exemplo da própria água do mar da qual é subproduto, pode ser considerado uma forma energética (lembra-se de que tudo é energia?) quase que universal. Uma outra coisa que pode sim, causar incômodos, seja com o sal marinho, seja com qualquer erva que não esteja estritamente compatível com a energia padrão da pessoa, é o fato de os usarmos, teoricamente como elementos de descarrego (descarga) e acabarmos por deixá-los em contato com a pele mais que o necessário. Isso se explica pelo fato de que, quanto mais tempo esses elementos de descarga permanecem em contato, mais as suas próprias vibrações energéticas tendem a se agregar à pele e também à Aura, com suas possíveis conseqüências, e principalmente pelo fato de que, se houve uma descarga anterior, pode muito bem o corpo e/ou a Aura estar carente de energias, fato que os faria absorver a energia mais próxima. Deu para entender? É preciso que se entenda, de uma vez por todas, que tanto banho de ervas, quanto de sal grosso e até mesmo banhos com pipocas e outros, se usados como DESCARGA, não podem permanecer em contato após terem sido jogados pelo corpo. Há casos até em que os tomamos dentro de buracos cavados na areia ou terra para que depois os restos (até as roupas) sejam tapados e esgotados pela terra.

“Nossa mente, tanto pode nos auxiliar como nos destruir. Um exemplo clássico é o do largo uso de "placebos" (remédios que não contém princípio ativo algum) que são ministrados em certos doentes, fazendo-lhes antes crer que são remédios maravilhosos, se o paciente se convencer mesmo disso, acaba-se curando. Em outros casos, o simples fato de alguém alardear que um remédio tal ou mesmo um alimento está matando, é suficiente para que vários outros passem a se sentir mal, sem terem motivos”.


Fonte: Pai João de Aruanda
Livro: Umbanda sem medo, Autor – Cláudio Zeus
Elaborado por Benedito Fernando dos Santos  -  julho 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Estudo Mediúnico - Aula 2 - A Roupa Branca


A Roupa Branca

Você sabe por que usamos branco nos trabalhos de umbanda?

Quando a umbanda foi anunciada em 16 de novembro de 1908, pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, o mesmo, ao fixar as bases e diretrizes deste segmento religioso expôs que todos os médiuns utilizariam roupas brancas, porque ela transmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e principalmente igualdade.
Encontramos também uma razão cientifica para o uso da cor branca na umbanda, através das pesquisas de Isaac Newton.

Este grande cientista do século XVII provou que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores existentes. Portanto a cor branca tem razão de ser na umbanda, pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendo que Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixás restantes. Assim como a cor branca contém dentro de si todas as demais cores, a irradiação de Oxalá contém dentro de sua estrutura cósmico-astral todas as demais irradiações (Oxossi, Ogum, Xangô, etc.)
Por ser um somatório de todas as cores, traz consigo as propriedades terapêuticas de todas além de ser essencialmente refletora, inclusive de cargas astrais. O branco também favorece a mente estimulando os pensamentos mais puros e sublimes. Sendo assim, o médium deverá zelar por ela, guardando-a em separado do restante das roupas. Sua lavagem deverá ser feita também em separado preferencialmente, caso o Médium não a lave com água e sal grosso depois de todos os trabalhos que faça essa limpeza com o sal pelo menos trabalho sim trabalho não, e sua secagem feita nas primeiras horas da manhã se possível. O médium jamais deverá vir vestido de casa com a roupa de trabalho. Ele deverá, sim, colocá-la no momento em que entra no templo a fim de cumprir sua tarefa mediúnica.

Muito importante, após o termino dos trabalhos todos os médium antes de guardar suas roupas deverá bate-las de maneira que saiam todas as possíveis sobras de trabalhos das roupas, como resto de queima de fundanga, pedacinhos de sobras de velas, fósforos queimados, etc...

O Pano Branco usado pelo Médium em volta do seu pescoço é uma ferramenta magnífica de proteção, pois assim que o médium o coloca, ele se torna um espelho refletor, toda energia densa dirigida ao Médium é por ele desviada, ela bate e volta e então é descarregada no Congá, esse pano também possui a capacidade de não permitir que a entidade ou um espírito menos esclarecido  incorpore no Médium em uma hora imprópria ou sem a autorização do responsável pela gira, se o Médium sentir que está sendo tomado pela certa entidade e ainda não é hora, basta ele cruzar as duas pontas sob seus ombros, pega a ponta esquerda e coloca sobre o ombro direito e a direita sobre o ombro esquerdo, com isso não significa que o Médium não sentirá a presença da entidade, mas fechará seu corpo dificultando a incorporação na hora inapropriada.

Outra função de grande importância dessa ferramenta, sempre que um médium for desincorporar e outro Médium for auxilia-lo para que assim que o guia subir ele não venha a cair no chão se machucando, o Médium deverá usar esse pano sobre suas mãos antes de tocar no outro, isso protegerá os chakras centrais de ambas  as mãos.

                                                                        
Fonte: entidades e Médiuns do centro de Umbanda Ogum da Estrela Guia

Elaborado por Benedito Fernando dos Santos  -  julho 2012

domingo, 26 de agosto de 2012

Estudo Mediúnico - Aula 1 - Guia ( contas )


Guias (fio de contas) na Umbanda

Vamos começar pelas guias de entidades que, exotericamente não passam de colares coloridos e enfeitados de uso das entidades incorporantes – alguns pensam serem enfeites que essas entidades
usavam quando encarnadas.

Conhecidas também como “Cordão de Santo”, “Colar de Santo” ou “Guias”, são ritualisticamente preparadas, ou seja, imantadas, de acordo com a tônica vibracional de quem as irá utilizar (médium e entidade), e conforme o objetivo a que se destinam.

São compostas de certo número de elementos (contas de cristal ou louça, búzios, Lágrimas de Nossa Senhora, dentes, palha da costa, etc.), distribuídos em um fio (de Aço, Náilon ou fibra vegetal), obedecendo a uma numerologia e uma cromologia adequada; ou ainda, de acordo com as determinações de uma entidade em particular.

Mas, para que servem realmente essas guias?

Enquanto em forma de colares, sem a preparação devida, realmente não passam disso - enfeites. Após no entanto, passarem pelo ritual de preparação de acordo com as informações passadas pelas entidades que delas vão fazer uso, nelas são fixadas determinadas energias, ou pequena parte de egrégoras que, PELA LEI DAS AFINIDADES, têm como objetivo principal atrair para elas e para quem as está usando, MAIS ENERGIAS DE MESMO TEOR (lembre-se de que os semelhantes se atraem). Dessa forma, se o caboclo Tal, de uma determinada falange, consagra sua guia em acordo com as energias de sua falange, crê-se que ela estará atraindo as energias dessa falange durante seu uso.

Essa é a explicação básica do “pra que serve”. Mas o mais importante, que a maioria não sabe e/ou finge não saber, é exatamente o modo de preparação dessas guias porque, JAMAIS PODERÃO SER PREPARADAS SEM QUE O MÉDIUM QUE VAI USA-LA ESTEJA PRESENTE.

Na verdade, a energia que é assentada (viu só? ASSENTADA) na guia terá que ser, obrigatoriamente uma energia criada a partir de uma mistura entre:
a) A energia da entidade e/ou de sua falange;
b) A energia das ervas e elementos em que a guia será “deitada”;
c) A energia do médium que vai usá-la quando incorporado.

Quaisquer outros tipos de energias, seja de outras ervas além das estritamente indicadas ou de pessoas fora do contexto indicado acima, entrarão como interferência e poderão criar outros tipos de VÍNCULOS.

O ritual de preparação é exatamente aquele que vai, além de assentar a energia padrão da guia, CRIAR OS VÍNCULOS entre a entidade (e sua falange), a guia propriamente dita e o médium. Isso é tão importante que, como vemos em alguns grupos mais informados, as guias individuais só podem ser tocadas por aquele que as usam ou por ordem da Entidade ou do Médium.

Isso evita, é claro, interferências de energias de outras pessoas.  É assim que agem no lugar em que você vai? Então está certo. Caso contrário ... cuide-se você!

As guias após terem sido preparadas Têm poder de elevar o mental do Médium. Se utilizadas durante um trabalho espiritual, tem função de servir como ponto de atração e identificação da vibração principal e/ou falange em particular, atuante naquele trabalho, servindo assim como elemento facilitador da sintonia para o médium incorporado.

Elas nos auxiliam em nossas incorporações, pois estas atraem a “energia” particular de cada entidade, captando e emitindo bons fluidos, formando assim, um círculo de vibrações benéficas ao redor do médium que as usa.
Servem como pára-raios. Se há uma carga grande, ao invés desta carga chegar diretamente no médium, ela é descarregada nas guias, e se estas não agüentarem, rebentam.

Podem ser utilizadas pelo médium, para “puxar” uma determinada vibração, de forma a lhe proporcionar alivio em seus momentos de aflição.

Importante: Isso varia de cada terreiro, mas toda entidade que passará a usar sua guia como ferramenta de trabalho, proteção do Médium e fortalecimento da egregora que sustenta o terreiro, jamais poderá apenas pedir ao Médium que as faça e assim que incorpora-lo colocará em volta do pescoço desse Médium e trabalhar na gira, antes tem que pedir ao dirigente espiritual, ao Pai no Santo chefe da casa ou ao responsável pelos trabalhos caso o Pai no Santo não esteja presente, após o responsável ter dado permissão, então o Medium poderá confeccionar a guia pedida pela entidade que trabalha com ele, apenas assim poderá ser usada nos dias de trabalho ou quando o médium sentir que precisará dela e deverá ser cuidada como uma grande ferramenta de trabalho.

Fonte: Livro Umbanda sem Medo vol.II – Autor – Claúdio Zeus
Elaborado por Benedito Fernando dos Santos  -  julho 2012

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Festa de Cosme e Damião no IEG - Alteração de Data


Festa de Cosme e Damião no IEG. 

O dia de Cosme e Damião é 27/09 porém será comemorado ao publico no dia 30/09 ( Domingo, início as 12:00, pelos Pretos Velhos ).  Os Exus Mirins também serão louvados neste dia. 

No dia 29 ( ultimo sábado ) não haverá sessão da Gira de Exu, será transferido para o dia 22/09, horário normal.  

Quem desejar colaborar pedimos que nos informe durante as Sessões de Segunda Feira ou pelo telefone 35 9924 0393. 

A doação em dinheiro facilita a compra de doções e balas, pois, a compra no atacado sai muito mais barato do que comprar individualmente. Quem desjar doar balas e doces pessoalmente também estaremos aceitando, com todo agradecimento.

Os Saquinhos de bala ( padronizados ) serão distribuídos internamente somente durante a Sessão do dia 30/09 e não haverá distribuição fora do IEG.   

O que é composto nos saquinhos no dia da distribuição:  Balas, doces, cocadas, pirulitos, mini garrafa PET de guaraná, entre outros. O bolo é servido durante a sessão.

É uma festa muito bonita e alegre, louvando  a corrente de Cosme e Damião pelas bênçãos, benefícios e alegrias que as crianças do plano superior nos trazem.

Que Oxalá abençoe a todos aqueles que participam e nos ajudarem.